quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Os Mais Inovadores

08- O primeiro chassis tubular de série



O Mercedes 300 SL foi projetado com base na grande experiência que a Mercedes adquiriu com o seu envolvimento nas competições, onde a marca passeou a sua superioridade antes da Guerra Mundial. No pós-Guerra, quando a Mercedes pensou em regressar à competição, construiu um novo motor de 3.0 litros de cilindrada com um veio de excêntricos à cabeça que acionava duas válvulas por cilindro, que foi o primeiro com injeção direta de conbustível. Outra inovação foi o primeiro chassis tubular a ser utilizado em um modelo de série. Ele sustentava uma carroçeria construída em aluminio que impedia que as portas fossem montadas da forma tradicional, e os engenheiros então recorreram ao teto para a fixação das dobradiças. Nasceu assim o "gullwing" (asas de gaivota).

Os Mais Inovadores

07- A vitória da simplicidade



O Citroën 2CV marcou a primeira grande tentativa para democratizar o automóvel. O seu caderno de encargos era bem explícito ao definir "quatro rodas e um guarda chuva, capaz de andar em todas as estradas sem partir nenhum ovo transportado num cesto". A sua grande simplicidade que tem como exemplo o motor inicial de dois cilindros com 375 cc de cilindrada ou a suspensão montada em braços longos, ligados a molas simples e barras de torsão. O lançamento deveria ter lugar no salão de Paris de 1938, mas o início da Guerra fez com que os autores do projeto o escondessem para fazer-lo reviver para uma longa vida que se prolongou entre 1948 e 1990.

Os Mais Inovadores

06- A aposta no espaço, conforto e preço



Motorizar a Alemanha foi um dos designos de Adolf Hitler que esteve na origem do "carro do povo" o Volkswagen que veio a ser projetado por Ferdinad Porsche com base em quatro grandes objetivos: espaço para toda a família, conforto, potência suficiente para subir montanhas e um chassis polivalente que pudesse se adaptar a diversas carroçerias. O projeto visava a comercialização através de um plano de poupança em que as famílias iam pagando antecipadamente o seu futuro automóvel. A chegada da Guerra parecia ter morto o Volkswagen, mas do final do conflito os britânicos recuperaram a fábrica de Wolfsburg onde o "Bezouro" foi produzido até 1975. A marca manteve ainda a sua produção no Brasil e no México, até 1998, o que elevou o número de unidades a 22 milhões de exemplares ao longo dos seus 60 anos de vida.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Os Mais Inovadores

05- A democratização do automóvel

O Fiat 500 Topolino de Dante Giacosa pode ser visto como o antepassado dos pequenos automóveis compactos de cidade. Quando surgiu com o propósito de colocar a Itália sobre rodas, contava com um preço muito baixo (10.000 liras), inovando pelo fato de ser praticamente um automóvel em miniatura. O seu reduzido peso foi conseguido graças ao recurso e técnicas nunca antes utilizadas em automóveis populares: na frente um único elemento servia de apoio para o motor (quatro cilindros com 596 cc), coluna de direcção e suspensão. Este reforço permitiu aliviar a zona central do chassis que apenas tinha de suportar o peso da pequena carroçeria.
Fiat 500 Topolino (1936-1948)

Os Mais Inovadores

04- A descoberta da tração dianteira

Os automóveis de André Citroën tinham uma reputação de solidez e confabilidade, sem primarem pelo vanguardismo tecnológico até que surgiu o Traction. Este modelo deve o seu nome à sua tração dianteira que "puxavam" o veículo em vez de o "empurrar". Além desta inovação o Traction contava ainda com uma carroçeria monobloco que contrastava com o chassis e a carroçaria separados, um solução adotada pelos construtores europeus. O sistema de suspensão subtituiu o tradicional fecho de molas por um de barras de torção.
Citroën Traction (1934-1957)

Oa Mais Inovadores

03- A invenção do chassis monobloco


Vicenzo Lancia foi um grande inovador e a sua principal obra foi o Lancia Lambda, um modelo equipado com um motor muito compacto com quatro cilindros em "V" ­ uma arquitetura original na época - com 2,2 litros de cilindrada. Inspirado pela rigidez dos cascos dos barcos criou o primeiro chassis monobloco a que se referiu como "casco de aço". Além disso o Lancia Lambda contava com uma suspensão dianteira de rodas independentes que ia contra o princípio do eixo-rígido comum aos automóveis daquele tempo.
Lancia Lambda (1908-1927)

Os Mais Inovadores

02- O primeiro a ser produzido em série

Henry Ford foi talvez o maior industrial do século XX. Transformou Dearborn (perto de Detroit) numa cidade, tudo por culpa do seu Ford T. Tratava-se de um automóvel tão leve como simples que podia ser reparado com as ferramentas de um ferreiro. O seu motor de quatro cilindros com 2.9 litros de cilindrada era muito simples e confiavel. Foi o primeiro automóvel a ser produzido em série, tendo sido construídos durante 19 anos cerca de 15 milhões de unidades que permitiram motorizar os Estados Unidos.
Ford T (1908 - 1927)

Os Mais Inovadores


Apontar os automóveis mais inovadores ao longo de uma história que já ultrapassou os 100 anos, não é tarefa fácil e todas as opções podem ser contestadas. No entanto, reuni um lote de automóveis que desde 1895 até hoje marcaram grandes inovações que mais cedo ou mais tarde foram adotadas pela generalidade dos construtores.

01- Uma arquitetura moderna
O primeiro Panhard & Levassor surgiu em 1890, mas cinco anos mais tarde estes fabricantes produziram o automóvel com a arquitetura que viria a se tornar clássica: motor dianteiro em posição longitudinal e tração traseira. O Panhard & Levassor de 1895 contava com um motor V2 de 1290 cc, tendo sido o primeiro automóvel a surgir em Portugal. Adquirido pelo conde de Avilez em Setembro desse ano, é atualmente propriedade do Automóvel Clube de Portugal.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O 1º Táxi


O primeiro táxi surgiu em 1896 dez anos depois da patente do primeiro automóvel, registada por Gottlieb Daimler em 29 de Janeiro de 1886, em Stutgard (Alemanha) o primeiro táxi movido a motor.

Ao longo da primeira década da história do automóvel, o motor monocilíndrico de 1.1 hp do modelo de Gottlieb Daimler evoluiu de um para dois cilindros, e a sua potência chegou aos 8 hp, sendo capaz de atingir os 24 km/h. No dia 28 de Junho de 1896 (há 112 anos), Friedrich August Greiner, um industrial de táxis/carruagens puxados por cavalos de Stutgard, encomendou uma carruagem Victoria equipada com motor, para operar como táxi. O modelo, que incluía um taxímetro, foi entregue em Maio de 1897, tendo sido o primeiro veículo automóvel a funcionar como transporte público.O modelo, com pneus de borracha, podia ser equipado com uma capota de lona e, nos dias mais frios, os lugares traseiros podiam ser aquecidos, enquanto que, no Verão, a capota e os vidros eram removidos.
O primeiro táxi motorizado cumpria diariamente 70 km nas suas voltas pela cidade, muito mais do que uma carruagem puxada por cavalos podia fazer. É certo que no início, os clientes de August Greiner tiveram algum receio da “velocidade estonteante”, mas a aventura era grande e o operador de táxis teve grandes lucros. Até 1899, encomendou sete unidades deste veículo que recordamos como o antepassado dos táxis em geral e muito em particular dos Mercedes que hoje estão associados em grande parte do mundo a este serviço de transporte.

Churrasqueira


Desenhada pela Radi Design esta churrasqueira, inspirada no Ford Tunderbird, é a sensação do momento (nos E.U.A.).

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Wild Oats XI



O supermaxi Australiano " Wild Oats XI " comandado por Mark Richards, contornando a ilha Tasman se aproximando da chegada após as 628 milhas náuticas da 64ª " SidneyHobart Yacht Race " em 28 de Dezembro de 2008. O " Wild Oats XI " é o primeiro " Blue Water Classic " Australiano, a conseguir pelo 4º ano consecutivo, o record em tempo em um dia: 20 horas, 34 minutos e 14 segundos.


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Audi Calamaro


O Audi Calamaro é um conceito futurista, carro projetado por Tibor uma estudante húngara de concepção. Seu louco estilo futurista parece um golfinho, um barco a uma velocidade de jato bravo e não posso deixar de estabelecer uma comparação com um incrível seabreacher submarino.



Não há informações sobre como isso seria realmente voar, então eu vou especular (sinta-se livre para discordar nos comentários). A única maneira imagino deste veículo realmente sair do chão, é através deste habitáculo dianteiro. Se nele existir um rotor invertido ou um pequeno jato-motor como os Jet Man utilizados para voar em todo o Canal da Mancha, poderia ser possível.



Ele transmitiria o empuxo e o movimento poderia ser controlado pela inclinação do motor, e o peso do motor deve ser suficiente para manter o veículo nivelado. Como ele não tem asas, os rotores nunca poderiam ser perpendicular ao solo como um verdadeiro rotor inclinado... exceto em uma queda livre. Não podia voar rápido como um avião, mas penso que poderia funcionar contudo ineficazmente... ou sei lá...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Viper 1967 ?


A concepção do conceito Viper 1967 surgiu a partir da idéia de como o carro seria se tivesse aparecido na década de 60 para competir com o Corvette, por exemplo. A partir dessa idéia, Rafael Reston fez uma grande investigação sobre materiais e técnicas de construção dos anos 60, para que o carro fosse o mais fiel possível ao que poderia ser em 1967. Faróis Grandes e redondos, rodas 15”, uma grande quantidade de cromados e o design do carro com curvas suficiente para acompanhar a tendência da época. Também estão presentes no conceito, não para fugir dos anos 60 mas para tender para o lado mais esportivo de um carro que não existia naquela época, além das linhas tradicionais que se encontra no Viper , como o teto curvo, grande frente, com a posição do motorista quase sobre o eixo traseiro, entradas de ar no capô, laterais e saída de ar curvadas, para além das de lanternas e faróis retrô.


Sob o capô, um MAGNUM-440, que foi utilizado no Challenger R / T, mas modificado para ganhar alguns HP a mais, assim, deixando de lado o V10, que seria impraticável no momento da produção, encarecendo muito o projeto, tornando impossível brigar no mercado dos super desportivos em 1967.


No interior, muitos cromados e couro, madeira de mogno no painel , respeitando o que poderia colocar de luxo em um carro como este, em 1967, e tendo em mente que, acima de tudo, Viper e um carro feito para gerar emoção, e não para ser um carro de luxo.


As opções de cores seriam dominadas por tons quentes, como no início dos anos 90, com várias tonalidades de amarelo, vermelho, laranja, preta, e as tradicionais cores da temporada azul metálico , verde escuro e chumbo, além do vinho, sem dúvida, identificaria os Viper 1967 como o vermelho hoje.


O preço básico do carro em 1967 seria de aproximadamente U$ 4100.00, tornando-se verdadeiramente um grande concorrente para o Chevrolet Corvette.



domingo, 8 de fevereiro de 2009

Paixão

Paixão por veículos é coisa que a muito passa por gerações e gerações, pai, filhos, netos etc... . Assim como nós, “ loucos por isso “, no mundo inteiro acontece igualmente esta loucura. Mas afinal o que é esta loucura por automóveis ? O que eles tem de tão atrativo, a ponto de ficarmos cegos, de nos tirar o sono, nos tirar o apetite, esquecer das nossas de mulheres ? São sua linhas e curvas ou seu cheiro? Sua performance ou sua cor ? Sua potência ou tecnologia ? Nada disso, paixão não tem explicação, vem com o nosso DNA. Pode ser um Trabant ou Fusca ou Rolls Royce, não interessa o conforto, tecnologia, cor, performance, cheiro, nada, ela (graças a Deus) simplesmente existe.

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